quinta-feira, 7 de junho de 2012

Vida e Saúde

           Lutar com Esperança e amor pela vida               .
                                                         Marinalva Carvalho Nunes

 Falar sobre os meios para se gozar saúde é muito bom, sobretudo quando se trata de   recursos naturais que se encontram ao nosso alcance e vale a pena ser corajoso, lutar com fé para se vencer os obstáculos que se interpõe entre nós e a consecução de nossos objetivos.

O provérbio de que “querer é poder” tem um certo sentido, quando o braço humano é sustentado pelo poder divino, e com Deus tudo poderemos.
Há muitos anos uma aluna do Ensino Médio foi surpreendida por um nódulo na axila direita, se evoluindo  a olhos vivos. Ela não tinha um bom poder aquisitivo, não tinha um plano de saúde e alguns médicos da rede pública afirmaram que o prognóstico não era bom seria com certeza um câncer e o melhor era fazer a exerese de uma parte da mama que estava sendo atingida.

O sofrimento foi grande ao pensar como seria a vida daquela jovem dali para frente. Surgiu a oportunidade de através da Igreja Adventista que no seu programa de assistência gratuita às comunidades carentes, mantinha Hospitais e Clínicas Volantes. Foi encaminhada ao Hospital em Belém do Pará e foi acertado tudo, a hospedagem para a acompanhante, sua professora, que não mediu esforços para ajudá-la.  Interrompeu os estudos por algum tempo para o tratamento que exigia repouso total.

O resultado da biópsia após a cirurgia foi de um “melanoma” câncer maligno e que deveria fazer quimioterapia na sua cidade, e assim ela e sua professora voltaram confiantes na cura, seguindo as recomendações médicas e o regime  alimentar saudável. Após alguns anos, mantendo os mesmos princípios alimentares conseguiu  superar a doença através da fé em Deus e sua maneira saudável de viver.

 Retornou os estudos através do incentivo da sua professora e amiga e hoje está curada vivendo uma vida tranqüila. Vale a pena não desanimar diante de obstáculos que se interponha entre nós e a vitória. Lutemos com fé esperança e responsabilidade para com nossa saúde, pois como disse um grande pensador "a luta é o prelúdio da vitória”. Imaginemos se acrescentarmos à luta, a fé em Deus, com certeza alcançaríamos muitas maravilhas em nosso vida!
Saúde para todos! 


Alimentação e Educação

     
                     Desnutrição Escolar
                                         Maridete Carvalho Nunes


A desnutrição –um dos graves problemas sociais do Brasil- é também uma das causas  do baixo rendimento escolar. Estudos feitos na década  de !990 mostram que cerca de 50% das crianças matriculadas nas primeiras séries do primeiro grau eram reprovadas em todo país (cf. Ribeiro,1991,1993).
Estudos dos anos de 1960 procuram mostrar que o baixo rendimento escolar de camadas populares eram decorrentes de deficiências em seu desenvolvimento biopsicossocial, que são conhecidas nos meios educacionais como teorias da carência cultural para buscarem as razões do baixo rendimento escolar nas próprias crianças e na precária condições de vida e de alimentação destas. Afirmam que as crianças de classes populares fracassam na escola em razão do déficit cognitivo, atraso de desenvolvimento motor perceptivo, emocional e deficiências na linguagem.
As causas da desnutrição e conseqüências para o desenvolvimento das crianças podem ser estudados sob duas perspectivas distintas. Uma estuda criança desnutrida, sua estrutura familiar e suas condições de vida através de entrevistas fechadas, testes e instrumentais padronizados de acordo com uma escala do desenvolvimento esperado em cada faixa etária.
A outra maneira de conhecer as causas da desnutrição e suas conseqüências para uma considerada parcela de crianças pobres brasileiras é procurar compreendê-las como decorrência das concepções e das ações que estabelece entre os diferentes grupos sociais, econômicas e políticas que estruturam as sociedades brasileiras.
Alguns estudos contestam em parte que a dificuldade de aprendizagem está associada a alimentação. No entanto, a realidade mostra  que uma nutrição adequada é de suma importância á aprendizagem durante toda a vida..
Não podemos tachar crianças e adultos portadores de algum tipo de distúrbio de aprendizagem, como também de lesões neurológicos irreversíveis decorrentes de processo de desnutrição. Existem outros fatores p.e. sociais e psíquicos que podem também determinar o surgimento de dificuldade de aprendizagem.
Porém, muitos estudos científicos comprovam relação existente entre nutrição e aprendizagem que poderá ser revertida quando alimentados adequadamente desde os primeiros anos de vida.
Surge daí a esperança de que haja uma conscientização do governo e da sociedade no sentido de que desenvolva nas unidades escolares um programa nutricional com aproveitamento total de vegetais e à reciclagem de alimentos.


Educação e Saúde




Saúde Bucal na Escola
                   Marinalva Carvalho Nunes

A educação em saúde bucal vem sendo pouco a pouco introduzida na vida dos brasileiros, considerando-se que a boca é tão importante quanto às demais partes do corpo, contribuindo na melhoria da saúde desta população.
A educação bucal ainda não abrange todo o país, pois muitos não freqüentam os consultórios odontológicos ou simplesmente não há em suas comunidades meios de divulgação desse conhecimento.
A saúde bucal é parte integrante e inseparável da saúde geral e a infância é o período mais importante para o futuro bucal do indivíduo. Cf. Franchin, 2008, na infância as noções e hábitos de cuidar da sua saúde deve começar a se formar ações educativas  incrementadas mais tarde que se baseia no reforço de rotinas já estabelecidas..
O grande desafio da odontologia atual é o de atuar educativamente junto a população infantil, promovendo-se informações necessárias ao desenvolvimento de hábitos para manter a saúde e prevenir as doenças bucais.
À escola sendo uma instituição da educação que auxilia na formação de cidadãos e promove a melhoria na qualidade de vida da sociedade, deve promover a saúde bucal do educando desde cedo, porque é na infância que se dá a calcificação dos dentes permanentes, e este é o momento propício para incorporar as práticas de prevenção e hábitos da higiene bucal e corporal nas atividades diárias.
Assim, a escola não pode desconhecer as condições sociais culturais, econômicas de seus alunos, de suas famílias e de seus vizinhos. É favorável a participação dos educadores no processo de formação de bons hábitos em saúde bucal, sendo mais um meio a ser empregado eficazmente na saúde e higiene bucal da população brasileira.
A realização de higienização bucal tornando-se uma prática diária na escola concretizaria o aprendizado e incentivaria a prática constante em casa após as principais refeições, atingindo em menor tempo os familiares.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Hanseníase

   

                                                       
                  Estudante com Hanseníase deixa a Escola
                                                       Eny de Carvalho Nunes

 Raiane, uma garota de 10 anos de idade, classe social humilde, faz parte de uma família onde ela,   seu pai e avó materna contraem Hanseníase. As manchas na testa e membros superiores e inferiores, chamavam a atenção dos colegas e o professor sempre era avisado quando precisava faltar para o tratamento, quer para a consulta médica, de enfermagem ou para a fisioterapia. Quando retornava a escola algum colega sempre perguntava por que faltava, e as manchas no seu corpo o que significava, e ao chegar em casa comentavam com as mães. Estas se aproximavam de Raiane e pediam que por favor ficasse  longe de seus  filhos. A menina desanimada resolve com sua avó a não ir mais á escola, até que ficasse boa.
 Providencialmente foi atendida por uma enfermeira no posto de saúde que conversou com ela e lhe perguntou sobre o uso da medicação e os sintomas como: dormência nas mãos, nos pés, nas pernas, choque à palpação dos nervos periféricos, a alimentação, hidratação e lubrificação diária da pele. E a seguir lhe perguntou se era estudiosa. Raiane disse gostar de estudar, mas, tinha parado de ir à escola, por causa da doença e contou sua falta de acolhimento e compreensão dos colegas e de suas mães, acrescentando que voltaria quando melhorasse e que queria ser uma médica, uma doutora talvez de criança.
 A enfermeira sorriu e a parabenizou por ter um nobre ideal e disse que confiasse em Deus, atendesse às orientações recebidas na assistência que lhe era prestada, voltasse para a escola, e seu sonho poderia ser realizado.
Quinze dias após aproximadamente retornou só para fazer fisioterapia, pois já apresentava garras nos dedos da mão, não podendo flexioná-los normalmente. Procurou falar com a enfermeira no consultório de enfermagem avisando-a  que havia retornado  à  escola e que  tinha sido  aceita com alegria por parte do professor, e  que não iria se incomodar com nada que perguntassem, pois sabia que não estaria transmitindo a doença para nenhum colega porque estava fazendo o tratamento com cuidado confiante na sua melhora, e perguntou quando as manchas iam desaparecer. Em resposta, a enfermeira explicou que tivesse paciência, seguisse as orientações, não faltasse às consultas seguintes, tomasse direitinho à medicação não se expusesse ao sol, tomasse vários banhos, usasse hidratante na pele diariamente e se alimentasse corretamente conforme as orientações prestadas.
Seria deveras importante que, a escola na pessoa de seus integrantes procurasse conhecer o estado de saúde dos familiares dos alunos e os encaminhasse para as unidades de saúde para resguardar o estado de saúde dos estudantes e  do próprio corpo docente e demais funcionários, e junto à  equipe  de saúde da unidade mais próxima da escola, tentasse evitar que os alunos iniciassem o tratamento num quadro já  tão avançado, e finalmente a educação e a saúde fizessem uma parceria tão sólidas que juntas não medissem esforços para conhecer o tipo de vida que levam essas famílias, e as doenças transmissíveis que atingiram os membros da família  dos alunos. 
Hoje, as unidades de Saúde conta diretamente com uma assistência extra-muro, composta por profissionais da saúde, (médicos, enfermeiros e dentistas), tendo os agentes de saúde sob a responsabilidade de cada equipe, através do Programa “Saúde da Família’. A comunidade é dividida em área estabelecida pela Secretaria de Saúde e os profissionais e seus agentes de saúde recebem uma parte da área para cuidar das famílias, pela prevenção de enfermidades consultas domiciliar, e outros e se for necessário encaminha para a assistência nas Unidades de Saúde ou Hospitais conveniados com o SUS (sistema Único de Saúde).
 Seria importante se a direção da escola e o corpo docente tivessem reunião pelo menos trimestral com a equipe de “Saúde da Família” e tomasse conhecimento dos problemas que as famílias dos alunos da sua escola passam, a ocorrência de doenças transmissíveis, se está fazendo tratamento ou não, e registrasse na ficha dos alunos para ser estudado a possível solução com o apoio da  Educação e Saúde e da própria família. Ex: Numa  família cujo pai ou outro membro é portador de Hanseníase, e não faz tratamento ou faz, mas, vive embriagado não obedecendo as orientações indispensáveis para ter êxito no tratamento, e vive com cinco ou seis pessoas num teto bem pequeno e sem condição de vida!  Os membros da família (denominados comunicantes) não procuram a Unidade para serem examinados, inclusive os alunos da escola. Estes talvez já estejam até contaminados, apresentando manchas, choque nos nervos e se o índice bacilar for acima de zero, estarão transmitindo a doença, através das vias respiratórias para todos que tiverem contatos freqüente inclusive a professora.
Acredito que se a escola se unisse à equipe de saúde, e trabalhasse integrados, o resultado seria outro. Os pais ou responsáveis seriam chamados para comparecer com seu filho em um dia determinado na escola. A diretora e professoras das crianças diriam estar sabendo do estado de saúde do membro da família e sobre a obrigação de todos da casa e pessoas ligadas ao paciente, deverão se dirigir ao centro de saúde com o encaminhamento da escola para que fossem examinados e traga da Unidade de Saúde uma declaração que será anexada à ficha dos alunos para um devido acompanhamento. Caso não cumprissem essa determinação a escola se comunicaria com a Secretaria de Educação e esta tomaria as providências.
Acredito que a situação mudaria, pois poucos comunicantes comparecem à Unidade para exame da pele e nervos e quando resolvem ir já estão com um quadro bem avançado e o os  próprios alunos, não tendo condição de pegar no lápis ou na colher para comer. Então com o trabalho integrado entre a Saúde e Educação trabalhando em parceria haverá mais saúde e maior aprendizagem para os alunos e menos perigo  para os demais, inclusive os professores e sua família.




                           

Saúde e Educação

                                                                      
                                 Vida   Longa e Venturosa
                                        Maridete Carvalho Nunes
                                                                       
 A vida é uma dádiva divina e deve ser vivida com prazer e responsabilidade no  atendimento aos preceitos divinos e recursos naturais. Estes foram concedidos pelo Criador e estão disponíveis a todo ser humano sem ser cobrado nenhum tributo para desfrutar dessa concessão incomensurável.
Se fosse perguntado num seminário: Você gostaria de viver longos anos? Com certeza a maioria, diria sim bem alto. E a seguir a segunda pergunta a ser feita fosse: você está obedecendo às leis da saúde? E aí o entusiasmo pelo sim diminuiria e o silêncio predominaria. Mas, se alguma pessoa corajosa e extrovertida resolvessem falar com sinceridade, responderia: Eu gostaria, (e creio que muitos que não tiveram coragem de responder pensam como eu) de viver muitos anos, mas, reconheço que não tenho tido cuidado com a saúde e que tenho  maior gasto com a farmácia que com alimentos saudáveis e recursos indispensáveis.¨
Ter saúde é tão difícil assim, mesmo com todas as providências tomadas pelo autor da vida, antes mesmo da criação do homem? Ou você está trilhando caminhos duvidosos que comprometem sua saúde física e espiritual, e não está percebendo que está pondo em perigo a sua vida?  Infelizmente, algumas pessoas não sabem por experiência própria o que é gozar saúde! Vivem sob o controle de medicamentos e quando estes faltam ficam perturbados e pioram seu estado de saúde e podem até perder a vida! Outros nascem  saudáveis e  seus pais tem boa condições financeiras, mas, são candidatos a crescerem doentes, pois desde cedo não tem um bom acompanhamento nutricional e higiênico, se alimentando erroneamente, consumindo açúcares, muito sal, e gorduras e carne vermelha e produtos nocivos  de toda espécie!
Infelizmente existem aqueles que vivem em locais impróprios em condições precárias e se acostumaram a ir às Unidades de Saúde quase que diariamente queixando-se de doenças, para obter medicamentos e quando os profissionais os orientam quanto ao uso dos recursos naturais para melhorarem a saúde eles saem reclamando por que não foram prescritos medicamentos alopáticos e até querem agredir os profissionais, pois optaram viver sob o controle de drogas alopáticas e assim terminam vivendo menos com a saúde prejudicada. Outros têm um poder aquisitivo até bom, mas, ignoram as leis da saúde e preferem viver  irresponsavelmente sem um objetivo real.
Mas existe um grupo de pessoas de todas as classes sociais, por mais simples que sejam, priorizam a saúde evitando aquisições fúteis e desnecessárias e estas estão de parabéns, pois, gozam mais saúde, tem disposição para trabalhar e estão cheias de esperança, alegria, confiança de que tudo podem naquele que os fortalece e vivem animados estampando um largo sorriso que ajuda a sua saúde e aos outros.
Há poucos dias através do programa de Ana Maria Braga foi apresentado a entrevista de uma repórter na residência de uma senhora de 98 anos de idade, a senhora Hebe Carvalho, animada saudável, feliz, e estava se preparando para viajar para França com uma filha, e ao decorrer da entrevista chega um jovem professor de francês para ministrar aulas práticas de francês e ele disse para a repórter que aquela era uma boa aluna. Ela mostrou quadros que pintava com muita inspiração e prazer.  Da. Hebe tem sido um modelo digno de nota, para quem quer aproveitar a vida, utilizando seus talentos com muita satisfação, e com uma postura admirável, para sua idade! A mesma não falou de doença em nenhum momento, nem se queixou de nada! Mostrou para os ouvintes a importância de viver bem, com saúde e educação!
Que tal cultivarmos uma vida exemplar, saudável, e com satisfação, ensinando e ajudando àqueles que precisam aprender a se preparar para uma a vida proveitosa e salutar?
 Longevidade saudável para todos!


                                                                                                        
                                              
                                                                                                        Da.Hebe