terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Saúde do Professor


Considerando as dificuldades do professor no exercício da profissão e a interferência no contexto fora da escola na saúde deste, foi debatido esse tema na série Saúde e Educação no ano de 2008 no Programa Salto para o Futuro/TV Escola (SEED/MEC) na perspectiva de mostrar estratégias para um novo olhar nesse sentido.
O programa apresentou a importância de visualizar o professor como um agente de promoção na saúde na escola na perspectiva dos alunos, da comunidade escolar e de si mesmo, e como um ser integrante de uma grande rede de apoio social. Abordou-se a qualidade de vida e o cuidado que requer na prática docente a partir dos elementos significativos de cuidados como: tempo de trabalho, cuidado com a voz, condições fisicas e emocionais do corpo fisico e emocional do trabalho.
A escola é parte da sociedade e e a produção do problema transmitido e construído, é também cercada pelas relações sociais apreendidas e vivenciadas ali. Nosso passado, por vezes positivo e feliz ou dificil e sofrido são permeados pelo mundo escolar e faz parte da nossa consolidação como atores politicos quanto as mais diferentes áreas da vida.
Produzir uma escola mais saudável, onde existe o diálogo para a construção do conhecimento é um caminho fácil de ser construído. O diálogo entre a comunidade e a escola, entre os alunos e professores podem ser caminhos mais curtos para uma escola promotora de encontros construtivos e solidários e, assim, o conteúdo adquirido será um meio e não o fim do trabalho escolar. A escola deve ter a finalidade de garantir e fortalecer capacidades humanas de aprender a conviver em uma sociedade que se fundamenta sobretudo no diálogo e afeto.


Saúde na Escola

Notícia
Resultado de uma parceria, iniciada em 2008, entre os Ministérios da Saúde e da Educação, o Programa Saúde nas Escolas (PSE) tem o objetivo de promover a saúde dos alunos brasileiros de escolas públicas. As equipes vinculadas ao programa desenvolvem ações nas escolas de sua área de cobertura.
De acordo com o Ministério da Saúde, apenas nas cidades abarcadas pelo Plano Brasil Sem Miséria em 2011, um total de 3.725 equipes do Programa Saúde da Família devem se vincular ao Saúde na Escola. Em 2014, esse número deve subir para 7.500.
O Programa Saúde nas Escolas está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal (controle de cárie), acuidade visual e auditiva e avaliação psicológica do estudante.
O segundo trata da promoção da saúde e da prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco há uma abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física.
O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. O último bloco de atuação do programa prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas.
O tempo de execução de cada parte deve ser planejado pela Equipe de Saúde da Família, levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. As ações previstas no Saúde nas Escolas serão acompanhadas por uma comissão de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.